Como transformar um carro em voga em algo único entre a multidão? Não olhe para os lados e faça a coisa do seu jeito!

Eternamente popular, o Mini Cooper pode ser visto em quantidade no cenário nacional, confirmando presença em todas as listas de hatches compactos mais vendidos. Não à toa, seus donos gostam de acrescentar pequenos toques pessoais que confiram personalidade e diferencie seu veículo dos demais. Alguns se contentariam com ponteiras de escapamento ou adesivos sobre o capô, mas este não é o caso de Ricardo Lopes. O profissional da área da importação, de 47 anos, investiu em um pouco de tudo para conquistar a forma perfeita para o seu Mini 2010.

Com a ajuda de Antonio Ramos Cadima, o Butu, e da Thoka Som, o que era bom tornou-se excelente. Ao chegar às mãos de Butu, o carro passou a contar com o body kit que dá visual de rebaixado sem alterar a suspensão. São saias importadas escolhidas a dedo pelo dono no exterior, onde a oferta em peças do veículo é abundante, para dizer o mínimo. As rodas de 19” contribuem ainda mais para esta sensação. O kit turbo e o chip de potência tornam difícil enxergá-las na estrada, assim como o escapamento esportivo em inox e o filtro esportivo feito especificamente para o modelo. Contudo, as viagens não seriam as mesmas sem o som preparado pela Thoka. Cliente da loja de longa data, Ricardo sabia que teria seus pedidos atendidos à risca neste setor. Como, por exemplo, a escolha de manter a central original no painel, decisão baseada em experiências anteriores um tanto custosas.

 

Butu explica que a intenção era melhorar a sensação de palco no interior, havendo sempre a necessidade de respeitar os limites de espaço para cada componente e a originalidade do veículo. Para isto, um amplificador Hertz EP2, de 2 canais, une forças com os novos tweeters dianteiros Stereolab, que contam com opções variadas em posicionamento, graças à sua tecnologia. Não houve necessidade de trocar os mids originais, que foram considerados satisfatórios. O módulo de potência fica discretamente na lateral do porta-malas, frente a frente com a caixa dutada em fibra, de 22 litros, que envolve o sub Hertz de 8”. Foi necessário empregar um conversor para RCA com controle de grave, única função que o elogiado som do Mini não tinha anteriormente. “Basicamente, amplificamos o som original,” comenta Butu, “precisamos tomar bastante cuidado com o espaço.”

Pensa que acabou? Abra a porta e conheça um novo mundo. Um kit completo de acabamento foi aplicado ao painel e ao forro das portas. O velocímetro ostenta anéis cromados, enquanto, na coluna de direção, o conta-giros, indispensável para os turbos, dá as caras sem quebrar o visual. O pedal do acelerador teve seu curso reduzido através de sensor e um apoio de braço foi instalado. Cliente e lojista fizeram um bom trabalho de descobrir, importar e instalar, até que ambos estivessem satisfeitos com o resultado. “Nunca vi nada parecido no Brasil,” Butu crava. “O segredo foi não seguir nenhuma tendência pronta.” Já Ricardo aprova o que sabia que seria mais um carro bem trabalhado. “Ficou nota 11!”

 

*Texto publicado na edição 174 da Car Stereo