Texto: Bruno Bocchini
Fotos: Divulgação
A Toyota lançou na segunda semana de fevereiro a terceira geração do modelo SW4. Depois de 18 anos de mercado, o SUV derivado da recém-renovada Hilux se descola da picape no visual, passando a ter identidade própria, que nada lembra a geração anterior, lançada em 2005, e que, ao longo de mais de 10 anos, recebeu poucas mudanças.
Produzido na Argentina, o SW4 chega ao Brasil, de série, com ar-condicionado digital, abertura elétrica do porta-malas, banco do motorista com regulagens elétricas, câmera de ré, bancos de couro, central multimídia com tela de 7 polegadas, TV digital e GPS, acesso e partida presenciais, lanternas de LED, vidros, travas e retrovisores elétricos, airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho (para o motorista) e controles de tração e estabilidade.
Sob o capô há duas novidades. A versão mais em conta abandona o motor 2.7 flex, que dá lugar a um novo V6 de 4 litros a gasolina. Ele desenvolve 238 cavalos e 38,3 kgfm. Já as configurações diesel adotam o 2.8 de quatro cilindros que estreou na Hilux, no fim do ano passado. Ele gera 177 cv e 45,9 kgfm. Independente do motor, o câmbio é automático de 6 marchas e a tração, 4×4.
A nova SW4 tem exterior com apelo high-tech. Isso fica evidente com os faróis bem mais estreitos, com luzes diurnas de LED. A grade acompanha o visual, e ganhou cromados. A maior característica do novo desenho, no entanto, está na lateral. A linha dos vidros possui um ressalto na altura da porta traseira, que acompanha um vinco que parte das lanternas e chega até a altura da maçaneta de trás. Na traseira, as lanternas também ficaram afiladas, com uma barra cromada ligando as duas peças.
Nas medidas, o SW4 cresceu 9 cm no comprimento. Porém, o tamanho adicional não se traduz no entre-eixos, o espaço efetivo para os ocupantes, que foi mantido em 2,75 m. O modelo ficou 2 cm mais largo, chegando a 1,86 m e 1 cm mais baixo, com 1,84 m. O vão livre em relação ao solo melhorou, de 22 cm para 26 cm, na versão a gasolina e 28 cm nas versões diesel.
Por outro lado, a suspensão, multilink na traseira, foi mantida, enquanto os freios traseiros, que antes eram a tambor, agora receberam discos ventilados. Outra mudança é a forma de selecionar a tração. A antiquada alavanca dá lugar a um seletor eletrônico, que fica posicionado no console central, abaixo dos comandos de ar-condicionado.
De acordo com a Toyota, o chassi foi renovado. Com uso de aços de alta resistência, há 66 novos pontos de solda na carroceria, que teria ficado até 20% mais rígida.
Veja os preços:
SW4 SRX V6 gasolina 7 lugares – R$ 205 mil
SW4 SRX 2.8 diesel 5 lugares – R$ 220 mil
SW4 SRX 2.8 diesel 7 lugares – R$ 225 mil