Texto: Bruno Bocchini Foto: Divulgação
Você deve saber que prevenir pode ser o melhor remédio. Mas chega aquele momento em que a correria diária faz com que os serviços básicos de manutenção do seu automóvel fiquem para trás. Adiar nem sempre é o melhor e os prejuízos futuros podem ser bem mais “salgados” do que aquela coxinha da padaria. Car Stereo consultou especialistas da SAE Brasil, associação de engenheiros, técnicos e empresários do setor de tecnologia, para saber quais são as ações básicas que podem ajudar na manutenção automotiva e, de quebra, colaborar para que sua conta bancária não leve um susto. Veja as dicas.
Óleo do motor: em média, o ideal é verificar o nível de óleo do motor a cada abastecimento. O procedimento deve ser feito com o carro parado há mais de cinco minutos em um terreno plano para que não aconteça um erro de leitura. O prazo para a troca do óleo é diferente para cada modelo. Por isso, o ideal é sempre consultar o “Manual do Proprietário”. Geralmente, em condições de rodagem ideal, a troca é aconselhada a cada 10 mil a 15 mil quilômetros (ou um ano). Esse prazo pode cair para 5 mil ou 7 mil quilômetros (ou seis meses) quando o carro é submetido a condições adversas, como no trânsito caótico das grandes cidades, superfícies irregulares e altas temperaturas.
Óleo da caixa do câmbio: especialistas explicam que, de modo geral, nos carros com câmbio manual não é necessária a troca do óleo. Já no caso das transmissões automáticas, a troca é aconselhada a cada 40 mil a 60 mil quilômetros, dependendo do veículo e do fabricante – por isso é fundamental seguir as orientações de cada montadora. O nível deve ser checado a cada revisão ou a cada seis meses.
Lubrificante da direção hidráulica: a maioria das montadoras não considera sua troca necessária. Mas, caso o nível esteja abaixo do mínimo, a reposição do lubrificante é necessária. Consultores apontam que a deficiência de lubrificação pode provocar um desgaste do sistema de direção.
Fluido de freio: segundo a recomendação de consultores, a troca deve ser realizada a cada 40 mil quilômetros (ou dois anos). Como o fluido absorve água, naturalmente, acaba sofrendo oxidação. Durante a frenagem há geração de calor e o óleo é submetido a altas temperaturas. Então, não adianta culpar o freio pelo desgaste natural, se você deixar de observar a lubrificação do sistema.